quarta-feira, 26 de março de 2014

Gentleman, mas pouco... Cap.II

Este é um post de retratamento. Normalmente, penso, racionalizo e tenho orgulho por já saber algumas coisas que me permitem evitar situações que uma lady de 29 anos pode e deve evitar. Mas também faço asneira, de vez em quando...
Para quem leu o post Gentleman, mas pouco... (http://proudtobealady.blogspot.pt/2014/03/gentleman-mas-pouco.html), houve novidades!!!
Penso que já tinha dito que o cavalheiro em questão não tinha o meu número, mas é meu amigo no facebook. Ora, apesar de ter dito que iria relembrar calmamente o tempo que passámos juntos sem esperar que ele dissesse alguma coisa, a verdade é que andei sempre a pensar nisso, a visitar frequentemente o facebook, a telefonar à minha melhor amiga, resumindo, a trepar paredes...
Depois de termos estado juntos no sábado à noite, decidi, qual mulher emancipada e cosmopolita, que estava a ser incoerente, pois vivendo em pleno século xxi e sendo uma pessoa confiante e que sabe bem o que quer, era naturalíssimo enviar-lhe uma mensagem, coisa que fiz na quinta-feira.
O que foi interessantíssimo foi a reação das pessoas à minha volta. Um amigo meu, de 35 anos, com quem eu desabafo estas coisas, disse que foi um disparate. Que mensagens no facebook era coisa de crianças e estava a dizer-lhe que me tinha na mãe. A reação das minhas amigas foi positiva: como é que eu consegui aguentar tanto tempo e que a mensagem em si até era bastante informal, mas fofa (era).
O erro: Ele respondeu. :) Até aqui tudo bem, se eu não tivesse voltado a responder. Vergonhaaaaaaaaa...
De qualquer modo, já passou. É certo que ele não disse nada, mas veio falar comigo no chat passado uns dias. Disse tudo o que era suposto dizer. Tratou-me pela alcunha carinhosa com que me tinha batizado anteriormente e quando se despediu disse que vamos falando. 
Concluindo, apesar do meu erro, continuamos no mesmo pé, o que não sei bem se é bom ou mau. E ainda não se excluiu a hipótese de ele não estar interessado e andar para aí a matar tempo. De qualquer forma, desta vez vou esperar mesmo quietinha. Aprendi!! 
No entanto, fiquei com uma dúvida. Sem querer entrar em estereótipos, será que nós, ladies, somos mais precipitadas e queremos tudo na hora?!! Ou serão os cavalheiros não mais ponderados, mas mais relaxados?!!

Kisses to all my ladies (and gentlemen),
Just a Lady

terça-feira, 25 de março de 2014

A relação entre relações e amor...

Tenho lido vários blogs e tenho confirmado uma suspeita antiga que já tinha. Quem fala muito em relações pouco conhece de amor, aquele amor puro e duro, que marca para o resto da vida. Pelo contrário, quem sabe do que estou a falar nunca se refere a relações, arranja sempre maneira de se exprimir sem usar o termo relação.
Obviamente que só reparei no facto porque sou um pouco atenta aos caprichos da linguagem. Mas, tal como toda a gente que o é, não posso deixar de reparar que através dela revelámos um bocadinho de nós.
A palavra relação é usada em vários contextos. Temos as relações laborais, familiares, amorosas... E nem sempre são pacíficas. Por isso, associo sempre internamente relação a uma coisa menos espontânea.
Por sua vez, o amor não se controla. Não tem que ser necessariamente por alguém do sexo oposto. Há várias formas de amor. Acredito, por exemplo, que a amizade é uma delas. Pode preceder a relação. Pode subsistir-lhe. Pode nem co-existir com ela. Pode ser tranquilo. Pode ser arrebatador. Mas nunca pode ser forçado, ao contrário das relações.
É precisamente esta última grande diferença que acho que faz com que quem tenha amado ou ainda ame de verdade, nunca fale em relação ou relações. Quem vive o mais, tende a não falar no menos. Pensem nisso, ladies...

Kisses to all my ladies (and gentlemen),
Just a Lady

segunda-feira, 24 de março de 2014

Prozac ou amigos?!!

É com alguma tristeza que vejo ladies da minha idade aborrecerem-se, entristecerem-se e muitas vezes, até, desperdiçarem momentos que deviam ser únicos por estarem sempre tão concentradas no sexo oposto. E isto vale para solteiras, comprometidas e, até, casadas.
A dificuldade, por norma, começa logo por juntar um grupo de amigas para sair. Lady A é casada e prefere ficar em casa. Ladies B e C, desde que namoram, deixaram de ser vistas e só participam dos eventos sociais em que os namorados participam. Por seu lado, a Lady D namora e sai com as amigas, mas qual Cinderela, a uma determinada hora pula do seu lugar, despede-se e tem mesmo de ir. As solteiras também não são melhores. Embora estejam disponíveis para sair, ora ficam melancólicas porque o Cavalheiro E acabou de pregar a última, ora acabam de conhecer o homem da vida delas (normalmente dura uma semana) e têm mesmo que sair com ele, porque afinal vai ser desta que tudo vai dar certo.E, claro, o clássico, a que acena às amigas enquanto está constantemente a varrer com o olhar o espaço circundante, de modo a poder avaliar todo o cavalheiro que lá se encontra.
Acho todos estes comportamentos normais. O que me entristece é o facto de achar que não há tanta necessidade de se valorizar as relações a dois. Ter amigos é das melhores coisas do mundo. E quando saímos com os nossos amigos, em qualquer idade, isso é tão divertido e libertador que até nos torna muito melhores namoradas ou mulheres porque nos deixa mais felizes e mais descontraídas. Já para não falar que vamos trabalhar com mais vontade e com outra capacidade de enfrentar os desafios.
Este fim-de-semana uma amiga da faculdade veio sair comigo na sexta e dormiu em minha casa. Saímos no bar onde saio sempre e estivemos com mais amigas minhas. Não se falou em cavalheiros. Só disparates e coisas do dia-a-dia. Adorei! Passámos uma noite a rir e senti-me dez anos mais nova. No sábado fui ter ao mesmo sítio com uns amigos, acabei por ficar lá com um amigo e um amigo de infância desse meu amigo e também foi só conversa de bar e risos a noite toda.
Conclusão: Hoje estou a escrever no blog muito mais cedo do que o costume porque já "arrumei" com o trabalho todo do dia. Por isso, pergunto-me: para quê perseguir o que há-de um dia acontecer naturalmente ou viver só de uma relação, conforme os casos, quando podemos divertirmo-nos tanto e retirar tantos benefícios do contacto dessas pessoas que, não sendo da nossa família, nem tendo qualquer responsabilidade por nós, escolheram ficar do nosso lado? Sim. Esses mesmos, os nossos amigos!!

Kisses to all my ladies (and gentlemen),
Just a Lady

sexta-feira, 14 de março de 2014

O ovo ou a galinha?

Muitas ladies (e não só) parecem acreditar com unhas e dentes que se arranjassem namorado iriam resolver todos os seus problemas. Como se estar apaixonado e ser correspondido fosse a via rápida (sem portagem, atenção!!!) para a felicidade.
Pessoalmente, não acredito nisso. Muito pelo contrário. Acho que pessoas felizes e bem consigo próprias têm muito mais propensão para atrair outras pessoas e, quem sabe, posteriormente apaixonar-se. Isto, porque são mais cativantes.O importante deve ser sermos felizes, o resto vem por arrasto.
Por outro lado, essa ideia nasce de uma imagem egoísta do que é o amor entre duas pessoas. Esperar que uma relação nos faça feliz é fazer depender a nossa felicidade de outra pessoa, quando o saudável é sermos feliz em conjunto porque sim... Ou seja, em vez de cuidarmos e de protegermos a pessoa que "supostamente" amamos, exigimos mais do que alguém pode dar. Exigimos que essa pessoa seja responsável pela nossa felicidade. Obviamente, que isto só pode acabar em frustração.
Para terminar, não sei se quem nasceu antes foi o ovo ou a galinha, mas sei que devemos lutar em primeiro lugar pela nossa felicidade e se, entretanto, nos apaixonarmos, há que vivê-lo... ;)



Kisses to all my ladies (and gentlemen),
Just a Lady

quarta-feira, 12 de março de 2014

So kiss me...

Esta semana tem dado que falar o vídeo "First Kiss" de Tatia Pllieva. O que surpreende neste filme é o facto de vinte pessoas que não se conheciam, quando convidadas para beijar um estranho pela primeira vez não só o aceitem, como depois de o começar a beijar se entreguem sem preconceitos, uns de forma mais meiga, outros mais arrebatada, mas todos de uma forma íntima e pessoal, apesar de terem plena consciência de que estão a ser filmados. Por outro lado, surpreendeu também, mas agora, também em parte, mérito da Autora, a aprovação do público, que tem passado e repassado o filme nas redes sociais.

Pessoalmente, acho que pessoa que se preze gosta de um bom beijo, bem dado, ou seja, sentido! Não consigo entender pessoas que não gostam que lhes toquem, que não gostam de contacto e que não gostam de dar beijos.

Um beijo é uma bela forma de expressar o que sentimos. E este vídeo prova que não é preciso estar apaixonado para o fazer. A curiosidade, a empatia, a atração, a ousadia, a descoberta imediata dos sentidos, entre muitos outros, são tudo sentimentos que podemos explorar num beijo destes.

E já que estamos a falar de beijos, que bem que sabia um mesmo assim bem dado... :D

Kisses to all my ladies,
Just a Lady


Sou como sou: Just a Lady

Um dos principais motivos que me fez criar este blog é a pressão que sinto - e que assisto outras amigas minhas sentirem - para ser de determinada forma, para agir de determinada maneira, enfim... Como não tenho namorado, as minhas amigas, familiares e até um ou outro amigo (muito raro) assumem que há algo que estou a fazer de errado.

Sou como sou e penso que não vou ser mais feliz se contrariar a minha natureza. Uma coisa é aceitar um ou outro conselho ponderado e avisado, outra bem diferente - o que está aqui em causa - será querer ter adotar uma certa postura perante as situações que nada tem a ver com a minha maneira de ser.

Reparei de imediato que isso não era boa ideia, porque a maioria das pessoas que me pressionavam também tinham problemas no campo afetivo. Aliás, pasme-se, quem sempre mais insistiu nessa tecla ou também era solteira/divorciada, ou andava a saltar entre relacionamento pouco saudáveis ou, o meu maior medo de sempre, estava presa naqueles relacionamentos infelizes que se prolongam no tempo só para chatear as pessoas à volta e fazer sofrer os dois desgraçados!!!! :o

Por outro lado, a mim davam-me intruções claras num sentido, à solteira do lado já a estavam a mandar fazer tudo ao contrário. :o

A intenção é boa, claro! Mas há assuntos que só nós podemos resolver...

A verdade é que me recuso a entrar em jogos, vou continuar a ser meiga e romântica e a privilegiar tudo o que sempre privilegiei até aqui. Recuso-me a "pensar como um homem", conselho muito repetido... Hahahah ;) E, portanto, vou tentar não ficar magoada de cada vez que alguma amiga minha, que tem a sorte de estar feliz (ou nem por isso), me diz com um ar muito preocupado que eu tenho que decidir primeiro o que quero da minha vida...

Eu luto todos os dias pela minha carreira, que está a crescer, apesar de tudo. Eu cuido e preocupo-me com as pessoas com quem convivo e evito ao máximo fazer julgamentos de valor. Simplesmente acredito que quem gostar de mim, o deverá fazer pelo que sou e vice-versa.

Por isso, fica o meu conselho: pensem como vos aprouver; sorriam apenas quando vos apetecer; não tentem agradar por agradar; se gostarem de sexo ocasional façam-no (com as devidas precauções) e não se preocupem com o que os outros pensam (ATENÇÃO: isto não quer dizer para esfregarem a vossa vida privada no nariz dos outros. Portugal está a evoluir, mas ainda é Portugal!!!). 

Ser uma lady é isso mesmo, é sermos nós próprias, mas ao mesmo tempo sabermo-nos salvaguardar. Ou seja, evitem também fazer aquilo que não gostavam que vos fizessem. Eu, por exemplo, ando claramente interessada num rapaz com quem estive no fim-de-semana passado (se quiserem cuscar ;) - http://proudtobealady.blogspot.pt/2014/03/gentleman-mas-pouco.html) e não lhe vou dizer nada. Sou incapaz de tomar a iniciativa. Porque tenho tantos rapazes que não interessam a chatear, que também não quero fazer isso e, muito menos, que ele pense que eu sou uma louca que se apaixona num dia (porque, pelos vistos, até sou kkkkkkk). 

Para concluir. Sou como sou: just a lady, como tantas outras, mas à minha maneira... ;)

Kisses to all my ladies,
Just a Lady

segunda-feira, 10 de março de 2014

Gentleman, mas pouco...

Hoje estou apaixonada!!! E, surpresa das surpresas, não é por uns sapatos ou algo do género, é mesmo por um rapaz (ainda não sei se é um menino ou um homem, por isso fico por aqui, rapaz).

Pareceu tudo muito recíproco, mas vai passar, como é óbvio. Só quando acordei no dia seguinte é que reparei que ele não me pediu o número de telemóvel. Somos amigos no facebook e ele tem imensas maneiras de falar comigo e de me encontrar, mas a minha experiência diz-me que se ele não se preocupou na hora em pedir é porque não estava preocupado em falar comigo tão cedo.

Quando penso nisso, fico um bocado fula. Para quê enrolar tanto, conversar tanto, querer descobrir tantas coisas sobre outra pessoa se não há interesse em voltar a falar?!! FULA!!!! Mas está sol, está tudo tão bonito e foi um momento super agradável :) Uma coisa eu garanto, ele não vai ter notícias minhas. Lady que é lady aproveita o que a vida tem de bom e não ganha rugas com quem não merece...
Vou aproveitar ao máximo esta sensaçaozinha maravilhosa (não é uma paixão assolapada, é só um fraquinho eheheh) e andar bem disposta. :) 

Pensem nisto, ladies, no que toca ao outro sexo devemos aproveitar só o que interessa e nunca perder tempo ou sobrevalorizar o que não tem valor.

Kisses to all my ladies,
Just a Lady

quinta-feira, 6 de março de 2014

Proud to be a Lady!

Como não podia deixar de ser, o blog só se podia estrear com uma mensagem com este título! :)

Não sou feminista, mas gosto de ser mulher (prometo que isto não vai acabar em publicidade a pensos higiénicos - eheheh)! Não acredito que ninguém é melhor por nascer deste ou daquele sexo, mas acho que nós, se quisermos e soubermos, podemos ver, e viver, o mundo de um prisma diferente (mais cor-de-rosa, talvez... lol).

E depois, há sempre aqueles dias em que gosto de escolher roupa, de pentear o cabelo, de pôr cremes e de me maquilhar com calma. Gosto de sapatos. Gosto de carteiras. Gosto de brincos e de todo o tipo de coisinhas desse género. Gosto de ter as unhas arranjadas e as mão bonitas. Gosto de dançar. Gosto de ter uma voz suave. Gosto de me sentar e de caminhar sem parecer um brolho. Mas, acima de tudo, gosto de pensar que posso ser mãe!

Há milhões de coisas giras que todas nós nos lembrámos quando pensamos no que significa ser mulher e que terão um significado diferente para cada uma. Mas mais importante é, sem dúvida, nunca esquecermos que todas temos valor e que todas nós somos únicas. ;)

Kisses to all my ladies, 
Just a Lady